26 março 2013

7° Capitulo - Only Hope

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A dor é inevitável, o sofrimento é opcional... E com certeza, o que não me mata, me fortalece.


Alguns meses depois...


Bella pov.

Eu estava namorando, sim, a garota estranha, cheia de traumas e cicatrizes estava namorando, e era nada mais nada menos que o menino mais lindo do mundo.

Era um pouco irreal pra mim, era como se a qualquer momento eu acordasse e estaria novamente naquele inferno. Bom, Alice pirou com a noticia do nosso namoro, Alex fez pouco caso dizendo já saber que isso ia acontecer e Daniel apenas me desejou felicidades, eu descobrir que tinha feito amigos, o que era incrível. Era estranho ainda andar pelo corredor da faculdade abraçada ou de mãos dadas com Justin, que sempre era fofo e romântico, comigo. Descobrir com o passar do tempo que a irmã de Alice era afim do Justin, não vou negar que aquilo me deixou chateada, mas se eu conseguia aguentar as provocações de Cristina, eu conseguia aguentar a paixonite de Clara, Cristina era outro problema, no primeiro dia em que eu e Justin aparecemos em publico ela literalmente surtou.

Flash Back on.

Justin tinha insistido, quase me obrigado, a permitir que ele me levasse a escola, sempre com a mesma desculpa que éramos namorados e namorados faziam isso, eu simplesmente concordava mesmo sabendo que ele tava blefando, tá, eu nunca namorei e estava aprendendo agora a beijar...

Não precisa disso tudo. – murmurei saindo do apartamento. Ele riu, o meu sorriso favorito, e abriu a porta do carro pra mim, deu a volta e entrou no banco motorista, me dando um selinho e acariciando minha bochecha.
Tudo pra minha namorada. – ele riu, sentir minha bochecha esquentar.

Quando chegamos no faculdade, eu me sentia aqueles ratinhos de laboratórios sendo analisado por um bocado de médicos, todos da faculdade nos observava, Justin fazia questão de me abraçar, e eu me sentir pequenina com todos aqueles olhares em mim, mas um se destacou entre todos, olhos castanhos que queimavam de raiva na nossa direção, Cristina nos analisava, e eu já estava ficando nervosa com aquilo tudo.

Justin vamos logo. – murmurei, ele assentiu sabendo por que e fez questão de me levar até a sala de aula. Mas eu vi quando Cristina entrou junto com a gente, o corredor estava razoavelmente cheio.

Depois do meu surto, ninguém se aproximava de mim, o que era bom.

Ora só. – ouvi sua voz enjoada atrás de nos, e contra vontade eu e Justin nos viramos, Cristina estava linda, com uma saia branca e blusa igualmente branca e seus cabelos loiros soltos desciam ate sua costa.
O que quer Cristina? – perguntou Justin com a voz entediada. Ela olhou pro Justin e depois pra mim, e gargalhou no meio do corredor, as pessoas começavam a se aglomerar parar vê o que acontecia, apertei o braço do Justin.
Está fazendo caridade amor? – perguntou ela ironicamente. — Por que pra você esta com essa maluca só com caridade mesmo. – debochou. Eu já havia sido humilhada de diversas formas, mas aquilo era diferente, era cruel até pra ela.
Escute bem o que digo Cristina. – começou Justin com a voz baixa, mas ameaçadora, ela arregalou um pouco os olhos, mas não perdeu a pose de “poderosa”. — Você, e ninguém, tem nada a ver com meu relacionamento com Bella, e ai de você se fala dela assim perto de mim de novo Cristina, eu não preciso fazer caridade por ela, ao contrario de você uma garota fútil que não aceita um não, você sim precisa de uma “caridade”. – falou ele serio, Cristina engoliu em seco, e me olhou com ódio, as pessoas que viam a cena murmuravam baixo e riam dela. — E mais uma coisa, não me perturbem mais. – completou, me abraçando pelo ombro e me guiando ate a sala.

Flash Back off.

Depois desse dia Cristina não falou mais nada, claro, ela não deixava de saltar sua piadas e provocações. Bom, Fernando nunca mais me ligou, e eu estava ficando apreensiva com esse sumiço dele, mas eu não queria ir embora, não sabendo dos meus sentimento por Justin, não agora. Então por esse motivo, meus pais não ficaram sabendo do reaparecimento dele, o que eu achava que eia ficar assim.

Vamos Bella? – ouvi a voz do meu anjo atrás de mim, enquanto eu organizava meu materiais dentro da mochila, me virei dando de cara com ele. Justin estava lindo – novidade. – estava com uma calça jeans clara, camisa de manga longa e supra azul, seu cabelo estava aquela desorganização de sempre, e meu sorriso estava nos lábios dele. Ele riu de mim, que obviamente parecia uma idiota admirando meu namorado, e me puxou pela cintura aproximando nossos corpos e rapidamente cobriu meus lábios com o seus.

Eu nunca me cansaria de beija-lo, era a melhor coisa do mundo. Sua língua contornando meus lábios entrando em minha boca e explorando lá dentro, o gosto de menta que ele tinha e suas mãos grandes que apertava minha cintura, era definitivamente a melhor coisa do mundo, quando o ar faltou separamos entre selinhos e mordidas, sim, eu aprendi a morde.

Esta pronta? – perguntou ele, assentir abobada, ainda estava zonza com o beijo.

Era sempre assim.

Ele riu, e me puxou pra fora da sala, era fim de aula e de semana também, o corredor estava praticamente vazio.
Estava pensando. – Justin começou, chamando minha atenção.
Você pensa? Que progresso. – ri, ele revirou os olhos.
Que tal domingo você ir conhecer minha família. – deu de ombros, arregalei os olhos parando no meio do corredor, Justin virou e me olhou confuso. — Bella? – me chamou, pisquei muitas vezes focando em seu rosto.
Você esta brincando não é? – ri nervosamente, ele revirou os olhos e afastou o cabelo do meu rosto e beijou a ponta do meu nariz, ele sempre fazia isso quando queria me acalma, e sempre funcionava.
Bella respira. – falou ele acariciando meus cabelos.
To tentando. – murmurei entre dentes, ele gargalhou alto e beijou meus lábios.

Assim não dá pra respirar.

Não precisa disso, você sabe. – disse ele, puxando meu braço e me forçando a andar.
E se eles não gostarem de mim? – perguntei nervosa, uma coisa era certa, seu pai não ia nem poder chegar perto de mim, e eu não queria surtar na frente da família do meu namorado.
Eles vão te adorar. – riu, me abraçando e beijando meus cabelos, chegou perto do meu ouvido e sussurrou: — Assim como eu. – ri bobamente.
Eu não sei. – disse incerta.
Pensamos nisso depois, ok? – perguntou, abrindo a porta do seu carro.
Ok. – respondi entrando.

Chegamos ao meu apartamento rapidamente, Justin estacionou o carro ao lado, mas não o desligou, franzi o cenho, ele sempre entrava e ficava a tarde comigo, o que rendia muitos beijos e as coisas sempre esquentavam, mas eu sempre o afastava e ele sempre aceitava.

Não vai entrar? – perguntei sem contar a tristeza na minha voz, ele se inclinou e beijou meus lábios de leve.
Desculpa Bells, hoje não vou poder ficar, prometi a Jazzy que ia leva-la ao parque. – falou ele entortando a boca. Sorrir e assentir, eu não conhecia a família dele, mas sabia quem era quem na família dele, Jazzy era a menina mais linda e fofa que eu já vi, beleza era genético mesmo.
Ta bom. – ri, beijando seus lábios. — Divirta-se. – acrescentei, ele fez uma careta fofa.
Queria que fosse. – fez bico, ri mais ainda.
Quem sabe outro dia.
Quem sabe nada, outro dia sim! – ele falou decidido me fazendo revirar os olhos. Sair do carro, e esperei que ele desse partida, assim que não vi seu carro entre no apartamento dando de cara com Antônio.
Oi. – sorrir, ele acenou e me chamou com o dedo, franzi o cenho e fui.
A senhorita tem visita. – ele falou e sem deixar que eu falasse algo continuou. — É seu pai, por isso deixei que entrasse. – acrescentou, e se virou pra atender outra moradora, confusa fui em direção aos elevadores.
  
O que meu pai estava fazendo aqui? Por que ele não me avisou nada. Bom, isso era típico dele mesmo. A porta do elevador se abriu e fui um pouco apressada ate meu apartamento, estava ansiosa pra vê-lo, mas assim que abrir a porta todo meu corpo paralisou sentado no meu sofá estava ele, meu monstro.

Fernando não mudou em nada, continuava do mesmo jeito que lembro há quatro anos, ele olhou pra mim com seus penetrantes e maldosos olhos verdes e sorriu malicioso.

Olá Bella. – falou sentir ânsia assim que ouvi aquela voz que tanto me enojava, me virei rapidamente pra sair dali e correr o mais longe possível dele, mas assim que virei dei de cara com um homem negro enorme me olhando com raiva, engoli em seco e fui empurrada com força pra dentro. Eu sentia o chorou vindo, meus olhos estavam ardendo, minha garganta fechada e meu corpo todo tremiam e suavam.

Co-como? – murmurei gaguejando, abraçando meu corpo e olhando pro homem que destruiu minha vida uma vez.
Vamos deixar essa parte de “como me encontrou”, por favor. – falou ele com a voz entre deboche e tedio. — Mas olhe você. – aumentou a voz levantando e se aproximando de mim, dei um passo pra atrás sendo parada pelo cara. — Continua linda e deliciosa como antes. – sussurrou acariciando minha bochecha, sentir as lagrimas descer rapidamente pelo meu rosto, eu queria correr o mais longe que eu conseguisse. — E chorona também. – acrescentou revirando os olhos.
O que você quer? – perguntei baixo, eu queria que aquilo fosse um pesadelo, eu precisava que fosse.
Você sabe muito bem o que quero. – ele riu. — Você! – apertou minha bochecha.
Deixe-me em paz. – quase gritei, puxando meu rosto.
Você fugiu de mim uma vez Bella, e eu não gostei nada disso. Sabe como foi difícil te encontrar? – perguntou retoricamente, engoli em seco. — Não vou deixar que escape de novo. – disse agora sem toda a ironia na voz, ele falava serio.
Eu não vou com você. – falei, pela primeira vez decidida. Ele gargalhou alto.
Sabe esse cara aqui. – apontou pro grandão atrás de mim. — Esse é John, ele é um dos muitos caras que me ajudam. – falou. — E sabe não iriamos querer que nada acontecesse com seu adorável namorado não é mesmo? Como ele se chama mesmo? – estralou a língua no céu da boca pensando. Meus músculos ficaram tenso. — Ah! Justin Bieber. – falou rindo, arregalei os olhos.
Não faça nada com ele. – me desesperei.
Não vou fazer nada querida. – disse tocando minha bochecha. — Se você voltar comigo. – completou beijando meu rosto, sentir vontade de vomitar.
Eu não queria voltar pro meu inferno, há tanto tempo eu me livrei de lá, mas se eu não fosse Justin iria sofrer com as consequências, e uma coisa que Fernando era bom era em vingança, suspirei alto sentindo meu pulmão doer, minha garganta travar.

Eu não tinha escolha.  

Eu vou. – suspirei, abaixando a cabeça. — Por favor, não faça nada com ele. – murmurei.
Não farei. – disse. — Sentir saudades de você linda. – murmurou ele no meu ouvido, fechei os olhos com força. — Te dou dois dias Bella, esteja no aeroporto as oito da noite em ponto, se não... – não completou, mas não precisava, ele então saiu.

Sentei-me no chão, chorando tudo que estava engasgado em mim, eu voltaria pro meu inferno, mas valeria a pena, se isso significava que Justin estaria bem, valeria muito a pena.

CONTINUA...


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-V-

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Nota Final: Olá meu anjos, tô feliz, capitulo anterior teve 10 comentários \o/ o maior na historia de Only Hope. Obrigada de coração, quem sempre deixa sua marquinha aqui, mesmo que anonimamente, saiba que eu amo vocês! Isso me incentiva. Então capitulo tenso né? Pois bem, no capitulo anterior eu disse que iria ser 10 capítulos  mas não sei não, acho que vai ser mais um pouco... E amanha todos saberão o que aconteceu com Bella, vou avisando, preparem os lencinhos, o babado é triste. Vamos comentar esse capitulo, mereço né? Ah!!! Gente recomendem a fanfic, tragam amigas suas Beliebers pra Only Hope... Obrigada a todas que estão comigo... E vou dizendo que já estou com projeto novo de fanfic, quer dizer tenho duas historias... acho que vocês vão gostar. Pessoal sigam o blog, é fácil e não precisa ter um blog, usem contas do google, vamos gente! Por favor.
Beijos, até amanha, e comentem muito... NÃO cai o dedo e alegra meu tum-tum.

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25 março 2013

6° Capitulo - Only Hope

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"É no nosso encontro, cara a cara, olho a olho, que as coisas vão se definir."



Bella pov.

Estávamos sentando no sofá encardido um olhando pro outro, Justin me olhava confuso. Minha cabeça ainda estava na maldita ligação, eu ainda tinha a voz nojenta dele na minha cabeça, dizendo que me encontrou, e todas as malditas lembranças que eu pense que iria superar voltaram, eu estava apavorada.

— Como assim? – Justin finalmente voltou a falar com o cenho franzido.
— Fernando é o marido de minha mãe verdadeira. – dei de ombros, ele enrugou a testa fazendo uma careta fofa.
— Seu pai? – perguntou. Arregalei os olhos, sentindo ânsia só de imaginar aquele mostro sendo meu pai, não, Nunca!
— Não! – quase gritei, ele me olhou cismado, controlei minha voz e continuei. — Ele só foi marido de minha mãe, nada mais. – falei, tentando soar desinteressada, eu queria acabar logo com o assunto.
— Por que você precisa ir embora? – perguntou, com a voz triste. Meu coração apertou, eu não queria, mas não tinha, só de pensar que Fernando podia me encontrar me fazia pirar.
— Eu só... preciso. – murmurei abaixando a cabeça, ele suspirou alto.
— Eu não quero que vá Bella. – sussurrou ele, levantei a cabeça para olha-lo e quase engasguei com a proximidade de nos dois. Ele me olhou nos olhos e tocou de leve minha bochecha, seu cheiro me asfixiando, o calor da sua pele em contato com a minha me fez esquecer – por um breve momento – tudo que eu passei.
— Eu não quero ir. – disse, olhando em seus olhos cor de mel, e me sentindo bem.
— Não vá. – sussurrou, aproximando seu rosto do meu. Eu sabia o que ia acontecer, mesmo nunca tendo feito, eu sabia que ele ia me beijar, eu queria ser beijada por ele. Eu me sentia naqueles filmes de romance adolescente, em que o beijo parecia em câmera lenta, era exatamente como eu via aquele momento, em câmera lenta. Justin sorriu de lado, vendo que eu estava totalmente entregue aquele momento, segurou meu rosto com as duas mãos e aproximou mais seu rosto do meu tocando seu nariz no meu, e respirando com dificuldade – o que eu também estava – sussurrou: — Eu tenho que fazer isso. – e me beijou.

Sentir seus lábios macios nos meus foi algo incrível, era como estar nas nuvens. Eu nunca beijei na vida, sim uma garota de 18 anos que nunca beijou, eu tinha meus motivos, meus traumas, meu passado, mas beijar o Justin foi à coisa mais perfeita do mundo, ele apenas roçou seus lábios nos meus de leve, um simples selinho sem se aprofundar mais, era como se ele quisesse assim como eu apreciar a sensação, e se afastou pra me olhar.

— Eu realmente gosto de você Bella. – ele disse firme, assentir com a cabeça sem saber o que dizer. Quer dizer, eu sabia, eu também gostava dele, demais até, mas meu medo me fazia sempre estar com um pé atrás, sempre. — Não quero que vá, não vou aguentar isso. – continuou, com a voz triste e os olhos baixos, aquilo doeu meu coração. — Não vou aguentar ficar longe de você. – sussurrou mais pra ele do que pra mim, mas eu ouvi claramente, e arregalei os olhos. A gente se conhecia a tão pouco tempo, seria possível ele sentir algo assim por mim?
— Eu tenho Justin. – murmurei sem vontade. — Ele não pode chegar perto de mim, não de novo. – completei, sussurrando baixo, ele me olhou curioso.
— Ele não vai Bella, te prometo que não vai. Só por favor, não vá. – sua voz saiu como uma suplica.
— Eu não sei. – murmurei incerta. Ele suspirou alto, e segurou minhas mãos me fazendo olha-lo.
— Faremos assim, você pensa nisso ok? – perguntou e eu assentir. — Vamos aproveita o fim de tarde, vem cá. – falou levantado e me levando junto.

Justin foi ate o muro que havia no prédio e se se encostou a ela, virou um pouco e me chamou com o dedo, confusa e curiosa fui até ele, e arfei com a visão do por do sol, o céu estava meio alaranjado e roxeado, o sol já estava quase desaparecendo, dava pra vê os prédios das outras ruas e a movimentação também, sorri com a visão, pela primeira vez naquele dia me sentindo em paz, alguns pássaros voavam perto de nos.

— Que lindo. – suspirei extasiada com a visão, sentir Justin me puxar pra perto dele me abraçando de lado, sorri me sentindo protegida ali.
— Você é mais. – murmurou perto do meu ouvido, me deixando envergonhada, me virei ficando de frente pra ele entre seus braços. Ele sorriu de lado sedutor.
— Mentiroso. – acusei rindo, ele revirou os olhos e se aproximou de mim pra me beijar.
  
Eu poderia beija-lo pra sempre, dessa vez ele me beijou com mais fome, seu beijo era forte, mas continuava sendo suave e macio, sua língua entrou na minha boca explorando todos os cantos, e eu tentei acompanhar seus movimentos.

Qual é, eu era novata nisso.

   
E em um momento que ele mordiscou meu lábio superior eu tentei imitar dando uma mordida no seu, mas acho que foi forte demais, pois ele rapidamente se afastou com a mão na boca me olhando assustado, dei um sorrisinho envergonhado.
   
Cadê o buraco quando precisamos?
   
Justin tirou a mão da boca revelando um corte no seu lábio que estava sangrando um pouco, ele passou a língua no local franzindo o cenho um pouco, olhei assustada pra ele.

— Oh meu Deus, me desculpa. – falei exaltada, com a mão na boca. Ele sorriu tentando me acalma e revirou os olhos.
— Não foi nada. – deu de ombros.
— Claro que foi! – apontei pra sua boca. — Eu mordi você!
— Eu também te mordi. – contra atacou dando um sorrisinho malicioso.
— Mas você não me machucou. – murmurei sentindo minhas bochechas esquentarem.
— Acontece. – falou rindo, acariciando minha bochecha.
— Eu...nunca...beijei. – murmurei baixo envergonhada em admitir isso. Pensem bem, Justin é o tipo de cara que tinha muita experiência, que já beijou muito nessa vida e beijar uma garota com problemas e ainda mais bv – o que não sou mais – é de se envergonhar.
— Eu escutei bem? – perguntou ele com os olhos arregalados, era uma cena hilária se não fosse vergonhosa demais, assentir com a cabeça baixa. — Eu fui o seu primeiro beijo? – perguntou, e eu já estava ficando chateada com isso, o que foi, ele vai ficar me lembrando que era uma BV aos 18 anos?
— Sim Justin! – falei um pouco mais alto, ele sorriu com minha raiva e beijou meus lábios de leve, fazendo que toda chateação sumisse. Droga, seus beijos era melhores que seus toques.

Isso vai ser um problema.

— Você não sabe como me deixou feliz. – riu ele, revirei os olhos.
— Isso é idiota. – murmurei, recebendo outro beijo dele.
— Não é! – atacou rindo. — Eu gostei de saber que ninguém nunca te tocou. – completou, fazendo com que meu sangue parasse de circular e que minha garganta secasse.
— Err... – murmurei me afastando dele e indo em direção ao sofá, ele se virou pra mim confuso.
— O que? – perguntou vindo em minha direção.
   
Olhei pra ele por um momento e pensei em todo meu passado nojento e repugnante, eu não o merecia, eu era suja. Mas uma parte de mim, a egoísta, dizia que não estava fazendo nada de errado, afinal, é errado querer um pouco de esperança? Eu não queria contar a ele meu passado, minhas feridas ainda estavam aqui, as malditas marcas ainda estavam por todo meu corpo, e eu sabia se eu contasse o perderia pra sempre, eu sabia que ele teria nojo de mim, ele me mandaria embora da vida dele.
    
E eu precisava dele na minha vida, mas que tudo.

— Nada. – suspirei, encostando a cabeça no sofá e olhando pro céu que estava incrível. As estrelas estavam em montes e o céu em azul escuro dava um constate perfeita a visão, suspirei.
   
Ficamos por um tempo em silencio apenas contemplando o céu estrelado, quer dizer, eu estava um pouco mergulhada em meus pensamentos, Justin me beijou e disse que gosta de mim, isso significa alguma coisa não é?

— Justin? - chamei, me virando de lado e ele fez o mesmo ficando cara a cara comigo.
— Sim? – perguntou com os olhos brilhando.
— O que somos? – perguntei, ele riu de lado e se levantou se ajoelhando a minha frente, olhei confusa pra ele que pegou minhas mãos e entrelaçou nas suas, respirei com dificuldades, eu tinha uma ideia do que ia vim, mas não conseguia acreditar.
— Bella, quer namorar comigo? – perguntou sorrindo largamente.
    
Olhei chocada e extasiada aquilo tudo, eu não merecia, lá no fundo eu sabia que não merecia, mas droga eu gostava dele demais e sem prensar em nada pulei em seu colo sendo segurada firmemente por ele e o beijei – com um pouco mais de pratica. – quebramos o beijo rindo.

— Isso é um sim? – perguntou olhando nos meus olhos.
— Isso com certeza é um sim. – sorri, voltando a beija-lo. 

Continua...


RECOMENDA A FIC POR FAVOR
 

Nota Final: Recomenda a Fic galera por favor, obrigada, comentem o capitulo também, eu preciso disso gente. A fic só vai ter 10 capitulo mesmo heim, claro, se eu não mudar de ideia. O que acharam do capitulo? deixem suas opiniões, criticas e etc. Façam essa autora aqui não desistir. Amo vocês. GENTE SIGAM O BLOG! 

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24 março 2013

5° Capitulo - Only Hope

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Você sabe, estou saindo de um momento muito escuro, então tenho procurado não deixar que as minhas dores pessoais — do meu ponto de vista: enormes — interfiram no meu viver objetivo. — Caio Fernando Abreu


Justin pov.

— Justin essa já é a quinta roupa que você usa! – reclamou minha mãe, enquanto entrava no meu quarto pela quinta vez, eu acho.
— Não é não! – murmurei tirando a camisa azul, ficando apenas de bermuda.

Eu não queria admitir, mas porra eu estava ansioso e frustrado e feliz, esse milk shake de emoções que eu nunca sentir por garota alguma, claro, com Bella era diferente, tudo nela era.

— Vai sair Jus? – ouvi minha irmãzinha Jazmyn pergunta, sentando na cama, ela era linda e com apenas 4 aninhos era muito inteligente.
Claro, puxou ao irmão dela!
— Vou sim. – respondi pegando uma regata branca e vestindo. Jazzy olhava pra mim pelo espelho sorrindo, sorri de volta, eu amava essa pirralha.
— Com a sua namorada? – perguntou inocentemente me fazendo sorri que nem um bobo.
— Ela ainda não é minha namorada. – respondi, me abaixando e sorrindo de canto. — Ainda. – frisei, fazendo cocegas em sua barriga, arrancando gargalhadas gostosas dela.

(...)

   Duas e meia eu já estava arrumado, decidir ir de bermuda jeans com uma camisa de meia manga azul e supra azul, sair do quarto indo ate a sala onde minha mãe estava, ela sorriu pra mim e me analisou balançando a cabeça em concordância com meu visual.

   Me sentia indo ao meu primeiro encontro, e olha que eu nem me lembro dele. Já havia tido milhões e milhões de encontro, não é me achando nem nada do tipo, mas eu me dou bem com o sexo feminino.

— Está lindo filho. – falou minha mãe sorrindo.
— Quando não estou. – debochei a fazendo revirar os olhos. Sorrir.
— Então, onde vai leva-la? – perguntou curiosa, ri de sua empolgação, eu também estava assim, empolgado e ansioso.
— Vamos fazer um piquenique. – disse. — Por falar nisso, vou pegar a cesta e já vou. – completei, indo beijar ela na testa, fui até a cozinha onde Guadalupe, nossa cozinheira mexicana estava.

   Guadalupe era uma senhora de mais ou menos 50 anos, eu não sei direito, ela nunca dizia sua idade, nem com meu charme ela confessou, ela era uma senhora incrível cuidou de mim desde que eu era pequeno, era como minha segunda mãe.

— Hola Lupe. – disse abraçando a senhora baixinha e gordinha pela costa, ela riu batendo na minha mãe de leve me fazendo salta-la.

    Eu desenrolava no espanhol por causa dela.

— Hola pequeño Bieber. – ela respondeu com seu sotaque forte.
— Vim pegar a cesta de piquenique. – falei, ela assentiu e apontou pra cesta em cima da bancada da cozinha, sorri pra ela beijando suas bochechas redondas. — Amo-te Lupe. – sorrir.
— Sí, sí. – fez pouco caso continuando o que fazia, revirei os olhos indo a garagem pegar meu carro para ir enfim ao apartamento de Bella.

(...)

    Eu nunca me sentir assim com garota alguma, era uma mistura de ansiedade com felicidade, estava ansioso para vê-la novamente e feliz por que passaríamos a tarde juntos, eu nunca pensei que uma garota despertasse isso em mim, eu sempre fui do tipo que não se prendia em nenhuma garota, era só diversão, mas com Bella é diferente, eu tenho uma necessidade de estar com ela, de saber como ela estar, mesmo ela guardando tantos segredos de seu passado eu queria protege-la.

   Eu queria que ela deixasse que eu a proteja.

   Dirigia pelas ruas movimentadas de Nova York um pouco rápido demais, não me julgue, eu estava ansioso. Quando finalmente cheguei ao apartamento dela, entrei na portaria dando de cara com Antônio, o porteiro ao telefone, cheguei perto dele e esperei ele terminar de falar.

— Oi Antônio. – comprimente educado, ele revirou os olhos.
— Oi de novo Senhor Bieber. – falou ele com a voz entediada, ignorei o sarcasmo em sua voz.
— Vim vê Bella. – disse.

    Ele bufou.

— Novidade. – falou puxando o ar de vagar, e pegando o telefone, ficou algum tempo com ele na orelha ate coloca-lo de volta no gancho. — Ela não atende. – disse, agora um pouco preocupado, me deixando também.
— Deixe-me entrar. – falei com a voz alterada, ele assentiu e apertou o botão que possibilitou minha entrada no apartamento.

    Fui em direção às escadas era mais rápido do que esperar o elevador, subi os degraus de dois em dois ate chegar a frente à porta dela, bati duas vezes sem obter nenhum resultado, resolvi girar a maçaneta e por sorte a porta estava aberta, minha felicidade durou pouco tempo, pois ao entrar em seu apartamento dou de cara com Bella sentada no chão e com a cabeça baixa, o que mais me doeu foi constar que ela chorava, o telefone estava no chão também – motivo dela não ter atendido, eu acho- andei de vagar ate me abaixar ficando na sua altura, passei de leve a mão em seus cabelos, ela então levantou a cabeça devagar e ao vê que era eu pulou em mim e me abraçou soluçando e chorando fortemente, seu corpo tremia a cada soluço, me sentia um inútil, fiquei abraçada com ela.

— Ele me encontrou. – ela falou com a voz tremula chorando, afastei seu corpo um pouco para vê-la, e me doeu tanto vê sue rosto lindo manchado de lagrimas seus olhos tristes eram como uma faca em meu coração.
— Quem Bella? – perguntei preocupada, afastando o cabelo que estava grudado em sua testa soada, ela balançou a cabeça.
— Ele vai me matar. – murmurou desesperada, puxei seu corpo ao meu encontro abraçando-a fortemente.
— Ninguém vai te machucar Bella. – sussurrei, ouvindo seus soluços, eu queria ajuda-la.
— Você não entendeu Justin, ele me encontrou. – balançou a cabeça chorando.
— Quem Bella? Quem te encontrou? – olhei em seus olhos vendo o medo e tristeza neles, ela abaixou a cabeça, seu choro estava mais controlado.
— Meu pesadelo. – respondeu apenas.
— Como assim Bella? – confuso, segurei seu rosto a fazendo me olhar.
— Me tira daqui. – implorou, chorando.

   Balancei a cabeça dando por vencido, não seria agora que eu tiraria as respostas que martelavam na minha cabeça, agora eu precisava tira-la daqui. Levantei trazendo seu corpo comigo, ela não chorava, seu rosto ainda estava molhado com as lagrimas, mas ela não parecia estar ali, seus pensamentos estavam longe, eu queria saber onde eles estavam, talvez nesse “pesadelo” que voltou a atormenta-la, mas uma coisa é certa não deixarei que nada aconteça a ela.

  Saímos do seu apartamento, ela em entregou a chave dele para que eu fechasse tudo e fomos ate os elevadores, onde uma senhora com uma criança estavam. Fomos em direção ao meu carro que estava estacionado em frente ao apartamento, abri a porta colocando ela no banco do passageiro e corri pro do motorista, eu não sabia onde leva-la, obviamente o piquenique estava cancelado, pensei então em um lugar que eu ia quando queria tocar e sorrindo liguei o carro.

  O lugar era um pouco distante da cidade, na verdade era um lugar que achei depois de uma das minhas brigas com meu pai, eu estava perambulando até achar um prédio abandonado, eu sempre ia lá quando estava com a cabeça quente, sempre ia para tocar, compor ou apenas pra pensar em nada. Parei o carro em frente ao prédio, a rua em que ele se localizava era um pouco deserto pois muitas dos prédios era para comercio e outros estavam também abandonados, mas em péssimos estado. Bella olhou pra fora e se virou pra mim confusa.

— Onde estamos? – perguntou com a voz baixa e rouca.
— No meu esconderijo secreto. – brinquei, abrindo a porta e saindo, Bella fez o mesmo, bufei chateado por ela ser apressada. Fui então pro banco de trás pegar a cesta de piqueniques, não é por que não íamos pra praça que íamos desperdiçar as gostosuras que Lupe fez.
— Piquenique? – perguntou com a sobrancelha erguida, dei de ombros e a guiei até o prédio. Ele estava todo cercado de fitas plásticas e poeira, ela enrugou a testa e me acompanhou, fomos então pro meu lugar favorito nele o terraço que estava todo limpo e organizado, ela sorriu pra tudo. — Podemos estar aqui? – perguntou sentando em um sofá velho que tinha ali, sorri envergonhado.
— Não exatamente. – ri a fazendo ri, e aquilo melhorou um pouco meu dia. Peguei o violão que eu sempre deixava lá por conta do lugar ser abandonado e as ruas desertada dificilmente alguém entrava aqui e se entrasse nunca conseguiam chegar ao terraço apenas eu conheci o lugar perfeitamente.
— Entendi. – respondeu, ficamos então em um silencio constrangedor, eu queria perguntar o que estava acontecendo, quem era o seu “pesadelo”, mas não queria vê-la mal, aquilo me partia ao meio, era como se seu sofrimento fosse o meu.
— Quer alguma coisa? – perguntei abrindo a cesta e pegando uma maça, ela negou com a cabeça, um vento leve bateu em nos fazendo seus cabelos voarem, ela era tão linda.
— Desculpe. – murmurou.
— Pelo que? – perguntei já sabendo a resposta.
— Por estragar tudo. – sussurrou abaixando a cabeça sentei ao seu lado levantando sua cabeça.
— Ei... – sussurrei olhando ela nos olhos. — Você não estragou nada. – ela negou com a cabeça.
— Eu vou ter que ir embora Justin. – ela suspirou desviando os olhos de mim.
Foi como levar um soco no estomago, eu não queria ela longe.
— Não! – falei alterando a voz, fazendo a me olhar confusa. — Por quê? – perguntei angustiado.
— Ele me encontrou. – murmurou novamente aquilo que eu não entendia. Quem voltou? Por que ela teria que ir embora? Quem era ele?
— Quem voltou? – perguntei sem conseguir conter a curiosidade.
— O marido da minha mãe verdadeira. – respondeu tristemente.

CONTINUA...


Tireo o botão de recomendar, ninguém recomendava mesmo :[

Nota Final: Oi leitores, me digam uma coisa, eu escrevo mal? a historia é chata? desculpa mas essa é a unica razão pra eu achar, ta ta capitulo anterior foram 7 comentarios, eu amei e obrigada quem comentou, mas eu pensei que mas gente iria comentar por que muita gente ler, enfim, eu ja escrevi fics de outros famosos e posso dizer eram bem aceitos por eles sempre com muitos comentarios e tal, mas esse do meu próprio idolo pouca gente comenta, bem, desanima... por favor comentem esse... amanha eu posto, não tem contagem de comentario mais ok. comenta quem quiser =[

Podemos bater um papo na minha ask ou no meu twitter, é só ir lá. Até a próxima beijos.


22 março 2013

4° Capitulo - Only Hope

7 comentários: -- --
Nota Inicial: Como prometi 5 comentário, capitulo novo! Recomendem o blog clicando em "Tweettar" aqui ao lado, vamos faça isso por mim? *-* ~carinha do gato de botas~ Hum, sigam o blog clicando em "+follow" que aparece, vamos consegui 30 mesninas pro blog?. POR FAVOR AMORES? Obrigada, e boa leitura ;* Por favor comentem a fic. Leiam a nota final por favor!
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"Preciso de segurança, de amor, de compreensão, de atenção, de alguém que sente comigo e fale: Calma, eu estou com você e vou te proteger! Nós vamos ser fortes juntos, juntos, juntos."


   Feliz era pouco pro sentimento que eu sentia, eu estava radiante. Justin continuava a tocar no palco sem parar de me olhar, todos no bar estavam atentos a ele, inclusive eu que não perdia um movimento, desde seus dedos tocando suavemente o violão até os sorrisos que ele dava quando cantava um trecho da musica.

Cause it's you and me and all of the people, With nothing to do, nothing to lose.”

     E me fazia sorri também.

Bella? – ouvi a voz de Alice me chamando, me virei contra vontade enquanto Justin terminava de cantar, o bar inteiro aplaudiu-o e ele sorriu envergonhado.
Oi? – perguntei, ela sorriu pra mim.
Eu acho que ele gosta de você. – declarou rindo de minha cara, aposto que eu estava com a maior cara de susto.
Acha? – perguntou Alex com desdém, e sem deixar que Alice falasse continuou. — Os dois ficaram trocando olhares apaixonados a musica toda. – riu, bebendo sua bebida.

    Eu não conseguia falar nada, eu na verdade estava em choque.

Você também viu! – disse alegremente, enquanto batia palmas. Eu abria e fechava a boca sem ter o que falar.

    Boa hora pra parecer uma idiota.

Todos viram. – disse Alex revirando os olhos.
Eu não vi nada demais. – desdenhou Clara me olhando mortalmente, franzi o cenho pra ela.
Você só não viu por que é uma jararaca. – riu Alex, dando de ombros quando Alice o repreendeu com o olhar.
Viu o que? – sentir meu coração acelerar assim que ouvi a voz do Justin atrás de mim, olhei assustada pra Alice que pareceu entender, pois assim que Alex abriu a boca pra explicar ela voou – não no sentido da palavra, ela voo literalmente. – na mesa tapando a boca de Alex que arregalou os olhos pra baixinha voadora, na verdade todos estavam com os olhos arregalados, mas pelo menos a boca do tagarela, vulgo Alex, estava fechada.

   Virei o corpo pra trás, ignorando a briga entre Alex e Alice, e olhando Justin que ria da situação.

    Essa foi por pouco.

Então, gostou? – perguntou ele sentando ao meu lado.

     Alice e Alex já estavam em paz.

Eu já disse que você toca bem, mas cantando é melhor. – sorri pra ele.
Valeu. – disse ele, sorrindo largamente.
Não por isso. – dei de ombros. — Já pensou em ser cantor profissional? – questionei.

     Ele sorriu e bebeu sua bebida dando de ombros.

Já. Eu amo musica, mas não sei se dou pra viver dela. – deu de ombros. — Medicina é legal também. – completou.

     Fiz careta imaginando as cenas que um medico tem que presenciar.

Se você diz. – falei, empurrando de leve seu ombro, ele fez careta e bagunçou meu cabelo.
Então casalzinho feliz vai interagir com a gente? – a voz de Alex fez com que eu parasse com a nossa “guerrinha” e sentisse minhas bochechas esquentarem.

    Droga, ele não ia parar com isso?

Você é bem irritante. – falou Justin jogando um amendoim em Alex que fez cara de ofendido.
E você me ama. – deu de ombros ele, Justin fez careta e o sinal da cruz.
Não curto isso que tu curte não. – falou rapidamente, fazendo com que todos rissem.

    Então todos na mesa começaram a falar sobre todos os assuntos que viesse a maioria dos assuntos era Alice que puxava e Alex que terminava, os dois eram muito amigos, mas sempre brigavam por algo era divertido de vê, Justin vez ou outras fazia carinho em minha mão por baixo da mesa, e eu sempre como uma idiota abaixava a cabeça e sorria. Eu realmente nunca pensei que pudesse ter uma noite dessas, quero dizer, eu nunca tive uma vida normal, eu me sentia normal.

Esta tudo muito bom, mas tenho que ir embora. Não chorem, eu sei que morreram sem mim. – anunciou Alex se levantando, olhei pro relógio e me assustei era quase meia noite.
A gente também vai. – disse Justin se levantando e me ajudando com o casaco que eu havia tirado. — Amanha temos aula. – completou olhando sugestivamente pra mim.
Ah Bella você vai amanha não é? – perguntou Alice quando já estávamos do lado de fora do bar.
Olhei pra baixinha a minha frente e sorri assentindo.
Sim, amanha eu vou. – falei olhando pro Justin e ouvindo o gritinho animado de Alice.
Que bom, que bom! – falou Alice animada. — Então ate amanha. Beijos, boa noite. – mandou beijo pro ar, assim que entrou no carro de Daniel que acenou com a cabeça e entrou no motorista, Clara que passou a noite toda emburrada e me olhando estranho entrou no carro e os três se foram, Alex já não estava mais lá tinha ido de taxi, então ficou apenas eu e Justin na rua mal iluminada.

    Justin sorriu pra mim e se aproximou de mim, pegou minha mão e levou aos lábios, eu olhava tudo abobada.

Obrigado. – murmurou ele.
Pelo quê? – perguntei, sentindo o ar entrar com dificuldade em meus pulmões, era tão estranho à sensação que eu tinha com ele.
Justin deu de ombros. — Por ter aceitado meu convite. – disse rindo.
Se não se lembra fui obrigada por você a vim. – brinquei recebendo um sorriso lindo dele, seu rosto estava iluminado pela luz da rua, e era a imagem mais bela que eu vi.
Mas veio. Você podia ter me dado um pé na bunda. – riu, colocando a mão na minha costa e me acompanhando até seu carro que estava estacionado em frente ao bar, antes de eu entrar me virei olhando bem em seus olhos.
Eu nunca faria isso com você. – disse intensamente à verdade que eu sabia. Eu queria a companhia dele, mas que tudo, eu ainda não entendia por que ele conseguia me tocar ou se aproximar de mim sem que eu surtasse ou entrasse em pânico, talvez essa fosse uma das muitas coisas que me fazia querer ele por perto.

Eu queria seu toques em mim.

Eu também. – ele murmurou e fechou a porta entrando no carro logo em seguida.

(...)

Priiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim

   Levantei confusa, olhando pro meu quarto desorganizado, e só então percebi que era a droga do despertado atacando de novo, apertei o botão desligando quando minha vontade era joga-lo na parede, contra vontade levantei me sentando na cama ainda desnorteada.
   Olhei pra frente e percebendo ao que fez um sorriso enorme crescer em meu rosto.  

     Eu não havia tido pesadelo.

      Nenhum.

    Na verdade eu só tive sonhos, lindos com o meu anjo particular, sim, eu havia sonhado com o Justin muitas e muitas vezes. Com meu humor revigorado, me levante decidida a não chegar atrasada na faculdade, fui ao banheiro tomando uma ducha rápida, coloquei uma calça escura, uma camisa da Nirvana que ia até minhas coxas e meu all star velho, passei na cozinha rapidamente e peguei uma maça, já estava atrasada.

  Por sorte cheguei a tempo na faculdade, entrei na sala indo direto ao fundo da sala, eu sabia que ainda tinha aquele medo irreal, estava aqui, eu sentia meu medo, minha fobia meu pânico, mas estava decidida a não deixar nada nem ninguém estragar um dia que começou tão bem. A aula passou rapidamente, esperei até que todos os alunos saíssem da sala e recolhi meus materiais me preparando pra sair quando a imagem de uma loira e três ruivas na porta me fez parar e olha confusa.

Olá Bella. – a loira disse sorrindo, reconheci de imediato a voz dela com a da garota do banheiro, Cristina.
Oi. – murmurei abraçando meu caderno fortemente passando direto por ela e indo em direção à porta onde as duas ruivas estavam elas então ficaram a frente da entrada impossibilitando minha saída. — O que querem? – perguntei me virando pra olhar Cristina que ainda sorria.
Soube que saiu ontem com o Justin. – falou ela olhando as unhas. — Não quero você perto dele. – disse me olhando ameaçadamente.
Hã? – perguntei confusa, ela revirou os olhos.
O que ouviu querida, fique longe do Justin. – repetiu entediada.
Não. – disse firmemente, ela olhou pra mim chocada enquanto suas “discípulas” murmuravam atrás de mim.
O que disse? – perguntou confusa. Minha vez de revirar os olhos.
O que ouviu, não vou ficar longe dele, até que ele peça isso. – falei confiante. Como eu disse ninguém iria estragar meu dia.
Você é uma louca! – atacou ela vindo em minha direção, olhei em choque pra ela, e quando sua mão se levantou para me acertar ela foi parada no ar por outra mão.
O que pensa que esta fazendo Cristina? – ouvi a voz do Justin ao meu lado.
Ju-Justin. – gaguejou desconcertada.
O que esta fazendo aqui? – perguntou novamente com a voz seria.
Nada. – respondeu ela, voltando à pose de poderosa. — Estou com saudades. – ronronou manhosa, revirei os olhos pra cena patética a minha frente.  
Já disse que não quero mais nada contigo Cristina. – falou ele ainda serio, Cristina olhou chocada e ofendida de mim pra ele. — Agora saia daqui. – completou bravo.

    Cristina olhou pra ele, e abriu a boca pra dizer algo, mas pensou melhor e saiu da sala pisando fortemente.

Nossa! – murmurei chocada, confusa e alegre pelo que presenciei.
Desculpe-me por Cristina, ela às vezes é muito grudenta. – comentou ele sentando na carteira a frente, me virei pra ele com a sobrancelha erguida.
Namorada? – perguntei rindo, sentando em cima na mesa do professor. Ele fez careta e negou com a cabeça rapidamente.
Por Deus! Não. – exclamou, ri de sua cara de desespero.
Achei que fosse. – dei de ombros com desdém, ele me olhou por algum tempo, e quando já estava me sentindo envergonhada, fechou os olhos balançando a cabeça e rindo de lado.
Acha mesmo que te convidaria pra sair namorando? Que tipo de cara acha que sou? – perguntou ofendido, brincando.
Não sei. – dei de ombros. — O tipo de cara que deixa as mulheres sem fala. – ri lembrando da nossa conversa na sala escura, ele riu lembrando também.
Somente uma me deixa sem. – murmurou olhando intensamente pra mim, sorri envergonhada.
E o que você esta fazendo aqui? – perguntei, tentando mudar de assunto.
  Ela sorriu pra mim, e deu de ombros.
Você não apareceu na cantina, vim te procurar. – respondeu, olhei confusa pra ele.
Por que estava me procurando? – perguntei curiosa.
Quer sair comigo? – perguntou ele, arregalei os olhos.
Mas ontem a gente saiu. – o lembrei, ele revirou os olhos.
Mas ontem você foi “obrigada” a sair. – disse fazendo aspas e lembrando o que eu falei. — Ontem estávamos com nossos amigos. – franzi o cenho pros nossos amigos, eu era amiga deles? — E ontem não era um encontro. – completou, com o rosto próximo ao meu.
Um Encontro? – perguntei confusa. Ele riu e fez que sim com a cabeça. — Eu... – não sabia o que falar, eu nunca tinha ido ao um encontro.
Só dizer que sim. – riu, colocando uma mexa do meu cabelo que estava no rosto atrás da orelha. Olhei com os olhos arregalados.
Err... – murmurei. — Sim. – aceitei. Justin riu e me puxou pra fora da sala quando o sinal tocou informando o fim do intervalo.
Vou te levar pra sua sala. – informou.
Você sabe? – perguntei ainda chocada com o pedido.
Digamos que foi mais uma informação que Alice me conseguiu. – disse sorrindo maliciosa. Revirei os olhos, parando exatamente na sala que eu teria a próxima aula.
Espera. – pedi, quando ele fez menção de sair. — Vamos onde? – perguntei, ele riu misterioso.
Esteja pronta as três. – falou e saiu, revirei os olhos bufando.

    Ele e essa mania de não dizer aonde vamos.

(...)

    Olhava as roupas na minha cama sem saber o que usar.

Ajudaria muito saber aonde eu vou. – murmurei chateada, sentando na cama.

   Sorrir sozinha me lembrando de ontem, das risadas, dos toques, das brincadeiras e principalmente do meu sono sem a presença do monstro. Eu estava pela primeira vez depois de muito tempo feliz. Ouvi o telefone da sala tocando e corri pra atender, com certeza era o Justin, afinal, só meus pais tinha meu numero e eu já tinha falado com eles hoje e sabia que não me ligariam por que mamãe estava em plantão. Justin e seus informantes. Atendi ao telefone rindo.

Sabia que posso te denuncia por invasão de privacidade. – disse rindo ao atender.

Oh minha querida, não seria por isso que você me denunciaria. – sentir meu sangue gelar, minha garganta trava e todo um corpo tremer e o medo que sempre sentir vim com tudo ao reconhecer aquela voz. Depois de tanto tempo, era ele!

CONTINUA...


5 comentário e posto!

RECOMENDA ONLY HOPE? 


Nota Final: Oi anjos meu, podem me matar por que acabei o capitulo logo ai! Sim, sim, o pesadelo da Bellinha voltou e as coisas não vão ficar boas :s kkkk' Obrigada a todos que comentaram o capitulo anterior foi isso que me motivou a postar, por que gente, um bocado de pessoas ( não estou me achando nem nada) leem essa fic e só duas ou cinco comentam, tipo, eu escrevo toda dedicada pra só isso comentar? isso desanima gente, e não é brincadeira. espero que vocês tenham sensibilidade comigo e comentem esse. Beijos, amo vocês!!! 

Podemos bater um papo na minha ask ou no meu twitter, é só ir lá. Até a próxima beijos.