25 março 2013

6° Capitulo - Only Hope

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"É no nosso encontro, cara a cara, olho a olho, que as coisas vão se definir."



Bella pov.

Estávamos sentando no sofá encardido um olhando pro outro, Justin me olhava confuso. Minha cabeça ainda estava na maldita ligação, eu ainda tinha a voz nojenta dele na minha cabeça, dizendo que me encontrou, e todas as malditas lembranças que eu pense que iria superar voltaram, eu estava apavorada.

— Como assim? – Justin finalmente voltou a falar com o cenho franzido.
— Fernando é o marido de minha mãe verdadeira. – dei de ombros, ele enrugou a testa fazendo uma careta fofa.
— Seu pai? – perguntou. Arregalei os olhos, sentindo ânsia só de imaginar aquele mostro sendo meu pai, não, Nunca!
— Não! – quase gritei, ele me olhou cismado, controlei minha voz e continuei. — Ele só foi marido de minha mãe, nada mais. – falei, tentando soar desinteressada, eu queria acabar logo com o assunto.
— Por que você precisa ir embora? – perguntou, com a voz triste. Meu coração apertou, eu não queria, mas não tinha, só de pensar que Fernando podia me encontrar me fazia pirar.
— Eu só... preciso. – murmurei abaixando a cabeça, ele suspirou alto.
— Eu não quero que vá Bella. – sussurrou ele, levantei a cabeça para olha-lo e quase engasguei com a proximidade de nos dois. Ele me olhou nos olhos e tocou de leve minha bochecha, seu cheiro me asfixiando, o calor da sua pele em contato com a minha me fez esquecer – por um breve momento – tudo que eu passei.
— Eu não quero ir. – disse, olhando em seus olhos cor de mel, e me sentindo bem.
— Não vá. – sussurrou, aproximando seu rosto do meu. Eu sabia o que ia acontecer, mesmo nunca tendo feito, eu sabia que ele ia me beijar, eu queria ser beijada por ele. Eu me sentia naqueles filmes de romance adolescente, em que o beijo parecia em câmera lenta, era exatamente como eu via aquele momento, em câmera lenta. Justin sorriu de lado, vendo que eu estava totalmente entregue aquele momento, segurou meu rosto com as duas mãos e aproximou mais seu rosto do meu tocando seu nariz no meu, e respirando com dificuldade – o que eu também estava – sussurrou: — Eu tenho que fazer isso. – e me beijou.

Sentir seus lábios macios nos meus foi algo incrível, era como estar nas nuvens. Eu nunca beijei na vida, sim uma garota de 18 anos que nunca beijou, eu tinha meus motivos, meus traumas, meu passado, mas beijar o Justin foi à coisa mais perfeita do mundo, ele apenas roçou seus lábios nos meus de leve, um simples selinho sem se aprofundar mais, era como se ele quisesse assim como eu apreciar a sensação, e se afastou pra me olhar.

— Eu realmente gosto de você Bella. – ele disse firme, assentir com a cabeça sem saber o que dizer. Quer dizer, eu sabia, eu também gostava dele, demais até, mas meu medo me fazia sempre estar com um pé atrás, sempre. — Não quero que vá, não vou aguentar isso. – continuou, com a voz triste e os olhos baixos, aquilo doeu meu coração. — Não vou aguentar ficar longe de você. – sussurrou mais pra ele do que pra mim, mas eu ouvi claramente, e arregalei os olhos. A gente se conhecia a tão pouco tempo, seria possível ele sentir algo assim por mim?
— Eu tenho Justin. – murmurei sem vontade. — Ele não pode chegar perto de mim, não de novo. – completei, sussurrando baixo, ele me olhou curioso.
— Ele não vai Bella, te prometo que não vai. Só por favor, não vá. – sua voz saiu como uma suplica.
— Eu não sei. – murmurei incerta. Ele suspirou alto, e segurou minhas mãos me fazendo olha-lo.
— Faremos assim, você pensa nisso ok? – perguntou e eu assentir. — Vamos aproveita o fim de tarde, vem cá. – falou levantado e me levando junto.

Justin foi ate o muro que havia no prédio e se se encostou a ela, virou um pouco e me chamou com o dedo, confusa e curiosa fui até ele, e arfei com a visão do por do sol, o céu estava meio alaranjado e roxeado, o sol já estava quase desaparecendo, dava pra vê os prédios das outras ruas e a movimentação também, sorri com a visão, pela primeira vez naquele dia me sentindo em paz, alguns pássaros voavam perto de nos.

— Que lindo. – suspirei extasiada com a visão, sentir Justin me puxar pra perto dele me abraçando de lado, sorri me sentindo protegida ali.
— Você é mais. – murmurou perto do meu ouvido, me deixando envergonhada, me virei ficando de frente pra ele entre seus braços. Ele sorriu de lado sedutor.
— Mentiroso. – acusei rindo, ele revirou os olhos e se aproximou de mim pra me beijar.
  
Eu poderia beija-lo pra sempre, dessa vez ele me beijou com mais fome, seu beijo era forte, mas continuava sendo suave e macio, sua língua entrou na minha boca explorando todos os cantos, e eu tentei acompanhar seus movimentos.

Qual é, eu era novata nisso.

   
E em um momento que ele mordiscou meu lábio superior eu tentei imitar dando uma mordida no seu, mas acho que foi forte demais, pois ele rapidamente se afastou com a mão na boca me olhando assustado, dei um sorrisinho envergonhado.
   
Cadê o buraco quando precisamos?
   
Justin tirou a mão da boca revelando um corte no seu lábio que estava sangrando um pouco, ele passou a língua no local franzindo o cenho um pouco, olhei assustada pra ele.

— Oh meu Deus, me desculpa. – falei exaltada, com a mão na boca. Ele sorriu tentando me acalma e revirou os olhos.
— Não foi nada. – deu de ombros.
— Claro que foi! – apontei pra sua boca. — Eu mordi você!
— Eu também te mordi. – contra atacou dando um sorrisinho malicioso.
— Mas você não me machucou. – murmurei sentindo minhas bochechas esquentarem.
— Acontece. – falou rindo, acariciando minha bochecha.
— Eu...nunca...beijei. – murmurei baixo envergonhada em admitir isso. Pensem bem, Justin é o tipo de cara que tinha muita experiência, que já beijou muito nessa vida e beijar uma garota com problemas e ainda mais bv – o que não sou mais – é de se envergonhar.
— Eu escutei bem? – perguntou ele com os olhos arregalados, era uma cena hilária se não fosse vergonhosa demais, assentir com a cabeça baixa. — Eu fui o seu primeiro beijo? – perguntou, e eu já estava ficando chateada com isso, o que foi, ele vai ficar me lembrando que era uma BV aos 18 anos?
— Sim Justin! – falei um pouco mais alto, ele sorriu com minha raiva e beijou meus lábios de leve, fazendo que toda chateação sumisse. Droga, seus beijos era melhores que seus toques.

Isso vai ser um problema.

— Você não sabe como me deixou feliz. – riu ele, revirei os olhos.
— Isso é idiota. – murmurei, recebendo outro beijo dele.
— Não é! – atacou rindo. — Eu gostei de saber que ninguém nunca te tocou. – completou, fazendo com que meu sangue parasse de circular e que minha garganta secasse.
— Err... – murmurei me afastando dele e indo em direção ao sofá, ele se virou pra mim confuso.
— O que? – perguntou vindo em minha direção.
   
Olhei pra ele por um momento e pensei em todo meu passado nojento e repugnante, eu não o merecia, eu era suja. Mas uma parte de mim, a egoísta, dizia que não estava fazendo nada de errado, afinal, é errado querer um pouco de esperança? Eu não queria contar a ele meu passado, minhas feridas ainda estavam aqui, as malditas marcas ainda estavam por todo meu corpo, e eu sabia se eu contasse o perderia pra sempre, eu sabia que ele teria nojo de mim, ele me mandaria embora da vida dele.
    
E eu precisava dele na minha vida, mas que tudo.

— Nada. – suspirei, encostando a cabeça no sofá e olhando pro céu que estava incrível. As estrelas estavam em montes e o céu em azul escuro dava um constate perfeita a visão, suspirei.
   
Ficamos por um tempo em silencio apenas contemplando o céu estrelado, quer dizer, eu estava um pouco mergulhada em meus pensamentos, Justin me beijou e disse que gosta de mim, isso significa alguma coisa não é?

— Justin? - chamei, me virando de lado e ele fez o mesmo ficando cara a cara comigo.
— Sim? – perguntou com os olhos brilhando.
— O que somos? – perguntei, ele riu de lado e se levantou se ajoelhando a minha frente, olhei confusa pra ele que pegou minhas mãos e entrelaçou nas suas, respirei com dificuldades, eu tinha uma ideia do que ia vim, mas não conseguia acreditar.
— Bella, quer namorar comigo? – perguntou sorrindo largamente.
    
Olhei chocada e extasiada aquilo tudo, eu não merecia, lá no fundo eu sabia que não merecia, mas droga eu gostava dele demais e sem prensar em nada pulei em seu colo sendo segurada firmemente por ele e o beijei – com um pouco mais de pratica. – quebramos o beijo rindo.

— Isso é um sim? – perguntou olhando nos meus olhos.
— Isso com certeza é um sim. – sorri, voltando a beija-lo. 

Continua...


RECOMENDA A FIC POR FAVOR
 

Nota Final: Recomenda a Fic galera por favor, obrigada, comentem o capitulo também, eu preciso disso gente. A fic só vai ter 10 capitulo mesmo heim, claro, se eu não mudar de ideia. O que acharam do capitulo? deixem suas opiniões, criticas e etc. Façam essa autora aqui não desistir. Amo vocês. GENTE SIGAM O BLOG! 

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10 comentários:

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