21 março 2013

3° Capitulo - Only Hope

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O silencio responde ate mesmo aquilo que não foi perguntado. - Caio Fernando Abreu



    Depois de um tempo chorando, resolvi ir embora. Talvez eu tenha feito a escolha errada em ficar aqui, mas por alguma razão eu não queria ir embora. Cheguei a casa rapidamente, por sorte, o meu “surto” possibilitou minha saída do colégio. Olhei meu pequeno apartamento e resolvi dormir, era a única coisa que eu podia fazer dormir, e seu eu tivesse sorte nunca mais acordar.

    Eu sabia que era um sonho, afinal, como era possível minha mãe estar viva e eu ainda ser uma criança de nove anos, era um sonho.

   Infelizmente.

  Minha mãe sorria e acenava pra mim enquanto eu subia no escorrega e descia em pé, isso sempre a preocupou, dizia que eu podia quebrar um dente. Estava tudo tão perfeito, eu e minha mãe na pracinha tão familiar que íamos.

  De repente o sonho se tornou um pesadelo, estava no maldito quarto, as paredes desbotadas, com infiltração estavam lá, o teto com o ventilador rodando de vagar também estava lá, ele estava lá segurando sua tão familiar faca e com seu sorriso maldoso nos lábios, eu não conseguia gritar eu não conseguia me mover só conseguia olha-lo se aproximando de mim.

   " Eu vou te encontrar, eu sempre encontro. – foi o que ele disse com sua voz rouca."

   Priiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim.

    Acordei assustada com o som do despertador, apertei o maldito botão desligando-o, e me encostei-me à cama novamente, droga, eu dormir um dia inteiro?

    Entrei em coma, melhor dizendo.

    Respirei fundo, tentando esquecer o pesadelo que ainda rodeava minha cabeça, eu não estava a fim de sair da cama e encarar tudo aquilo de novo, resolvi não ir a faculdade hoje.

   Bom começo Bella.

   Levantei da cama e fui tomar um banho, estava soando – o que não é novidade, eu sempre soava quando tinha esses tipos de pesadelos, sempre. – a agua morna relaxou meu corpo, coloquei uma blusa branca simples e um short jeans, calcei minha chinela e resolvi preparar algo pra comer, mesmo sem estar com um pingo de fome. Preparei ovos e tomei um suco de laranja.

 O que eu vou fazer? – murmurei olhando meu apartamento que estava uma bagunça, nunca foi do tipo organizado mesmo.
  Passei a manha toda arrumando ele quando meu interfone tocou.
 Sim? – perguntei, apertando o botão.
 Senhorita, tem um rapaz aqui na portaria pedindo para entrar, ele diz que conhece a senhora, posso deixar que entre? – sentir meu sangue gelar ouvindo a voz do porteiro, será que ele me encontrou? Mas como? Balancei a cabeça tentando espantar esse pensamento, não seria possível.
 Como ele se chama? – perguntei com um fio de voz, minhas mãos soavam.
Era essa reação que ele me causava sempre.
 Ele diz que se chama Justin senhorita, posso deixar que entre? – respondeu, fazendo-me saltar m suspiro aliviado e fazendo meu coração bater mais rápido e um sorriso involuntário surgiram nos meus lábios.  Senhorita? – fui despertada pela voz do porteiro, que parecia impaciente.
 Aham. – murmurei, olhei pro meu apartamento que estava organizado.
    Ótima ideia a minha! Pensei orgulhosa, não demorou nem dois minutos e a companhia foi tocada, com as mão tremendo fui abri-la, e arfei com a imagem a minha frente, Justin era simplesmente o menino mais lindo que eu já vi na vida, ele olhava pra mim com um sorriso lindo nos lábios, vestia calça jeans e camisa preta com um tênis preto, seus cabelos estavam revoltos de uma maneira que só ele deixava, sorri de volta totalmente abobada com ele.
 Oi. – ele murmurou, dei espaço pra que ele entrasse, e logo me desesperei, eu devia estar um caco um lixo, veja bem, eu não sou do tipo fútil que só pensa em se embelezar, mas diante de um garoto tão bonito ficar com aparência de uma catadora de lixo não era legal. Gemi frustrada.

    Será que ele esperaria uns minutinhos?

    Deixando meu pensamento de “patricinha” de lado, olhei confusa pra ele, como ele conseguiu meu endereço?

 Como conseguiu meu endereço? – disse, e só então percebi que havia pensado alto, droga!
    Ele olhou pra mim envergonhado e se sentou no meu sofá.
 Tive uma ajudinha. – disse dando de ombros.
    Ergui a sobrancelha e cheguei mais perto dele, sentindo seu cheiro delicioso, me sentei de frente pra ele no braço da poltrona.
 Explique-se. – disse cruzando os braços, ele riu.
 Alice me ajudou a entrar no sistema da faculdade e encontrar seu endereço. – deu de ombros como se fosse a coisa mais normal do mundo.
 Você invadiu o sistema da faculdade, pegou meu endereço. Isso é crime! – acusei, ele riu mais ainda, com certeza da minha cara de espanto.
 Valeu a pena. – deu de ombros me olhando intensamente. Calei-me imediatamente, sentindo minhas bochechas esquentarem. Por que ele falava assim? Por que ele me fazia ter essas reações tão estranhas? E por que eu gostava?

    Odeio meus porquês!

 O que esta fazendo aqui? – tentei mudar de assunto.
 Você não foi pra faculdade, e ontem me deu o bolo. – acusou ele, com uma careta linda.
 Err... – gaguejei, sem saber o que dizer.

     Droga! O que eu falaria? Ah, sabe o que é, é que sua quase-namorada-periquete me deixou mal ontem e eu tive que voltar pra casa que nem uma idiota que eu sou ou tive um pesadelo e não quis ir pra faculdade. O quão patético eu ia parecer? Muito!

 Não me sentir bem ontem e hoje. – foi minha resposta, ele ergueu a sobrancelha e mordeu a bochecha, fazendo aparecer uma covinha linda.
 Está melhor? – perguntou, preocupado. Assentir apenas, me sentindo mal em mentir pra ele.  Ótimo! – sorriu, me fazendo sorrir também, franzi o cenho pra sua animação.
 Por quê? – perguntei curiosa, ele se levantou.
  Por que vou te levar em um lugar hoje à noite. – falou ele indo em direção a porta sem espera minha resposta, me levante confusa.
 Você sabe se quero ir? – perguntei sorrindo debochada, ele sorriu sedutor e se aproximou de mim, engoli em seco.

    Perto demais.

 Você está me devendo. – respondeu com um sorrisinho vitorioso, ele não ia desistir, estava escrito na cara dele, suspirei derrotada.
 OK! Só pra você me deixar em paz. – disse com um falso mau humor, ele sorriu lindamente.  De que horas? – perguntei, ele já estava abrindo a porta.
 19h00min horas estarei aqui. – respondeu e saiu, corri pra fora enquanto ele apertava o botão do elevador.
 Não precisa! – fui logo dizendo, ele se virou e sorriu, a porta do elevador se abriu e ele entra, corri pra frente dele.  Não precisa mesmo, eu vou de taxi. Onde é? – perguntei, ele riu e balançou a cabeça.
 Eu faço questão de te levar, até as sete. – disse e a porta fechou. Grunhi entrando no apartamento, por que ele tinha que ser tão insistente?

    Agora eu vou ter que ir.

(...)


   18h55min eu já estava arrumada, ele não me disse onde íamos então eu não sabia o que usar, optei por uma calça jeans escura e uma blusa de magas azul claro, calcei meu tênis e passei apenas um gloss. rosado, odeio maquiagem.

   19h00min meu interfone tocou, corri pra atende-lo.

    Pontual!

 Senhorita...
 Diga que já vou descer. – não deixei o porteiro terminar e falei, desligando logo, e correndo pra porta, peguei meu casaco, fechei a porta e fui pro elevador.

    Então eu finalmente conseguir pensar direito no que estava acontecendo. Eu estava saindo, com um garoto, isso nunca aconteceu.

    Isso era um encontro?

    Sair do elevado e fui pra portaria, onde Justin estava lindo – como sempre. – ele vestia uma calça jeans clara e uma camisa branca com um casaco azul, usava uma supra branca, lindo.

 Err oi. – murmurei chegando perto dele, eu gostava de estar perto dele, isso era algo tão estranho pra mim.
 Você esta linda. – ele disse sorrindo, mostrando sua perfeita dentição, obviamente eu correi, e ele sorriu mais e acariciou minha bochecha fazendo minha pele formigar, ainda estava me acostumando com esse tipo de contato.
 Obrigada. – sorri.  Você também não esta tão mal. – ele fez uma careta.
 Não minta, estou um gato! – debochou revirei os olhos, ele riu e me guiou ate seu carro, uma Ferrari preta, arregalei os olhos.
 Você tem uma Ferrari! – disse como se fosse um crime. Ele gargalhou.
 Não é minha, é do meu pai. – falou abrindo a porta do carro.
 Esta querendo me impressionar? – preguntei brincando, entrando no carro e assim como fora ele era lindo dentro, Justin arrodeou o carro e entrou antes de dá a partida ele se virou pra mim e com os olhos brilhando.
 Diga-me você, esta impressionada? – perguntou ele intensamente, engoli em seco.
 Tente mais um pouco. – debochei, ele olhou chocando pra mim e riu balançando a cabeça.
 Eu disse você não é como essas garotas, você é especial. – disse com a voz orgulhosa, abaixei a cabeça sabendo que era verdade, eu era uma suja.
 Como assim? – perguntei, olhando pra fora.
 Qualquer garota estaria impressionada, digamos que estaria interessada por mim por causa disso. – falou ele com a voz neutra, engoli em seco, eu não o merecia como eu cogitei pensar que merecia.
 Entendi. – disse, querendo da fim ao assunto, não queria estragar essa noite.

   Só por hoje queria que fosse diferente, só hoje.

   O caminho todo foi em absoluto silencio, quer dizer, uma hora ele decidiu colocar o radio pra tocar, mas eu não estava prestando atenção na musica, meus pensamentos estavam longe, exatamente a quatro anos atrás.

 Chegamos! – anunciou ele, estacionando o carro em frente a um barzinho.
 Aqui? – perguntei me sentindo claustrofóbica, não ia dar certo eu em um lugar pequeno cheio de gente, especialmente homens.
   Justin pareceu perceber meu desespero e carinhosamente segurou minha mão e acariciou ela, me fazendo olha-lo.
 Não se preocupe não esta cheio hoje, prometo. – disse me olhando nos olhos e levou minha mão aos lábios, engoli em seco acreditando em suas palavras.  Vamos? – perguntou assentir, ele sorriu tão lindamente que fez meu medo passar.
 Vamos. – falei, saltando ar. Justin saiu do carro e abriu a porta pra mim, e segurou minha mão, olhei pra nossas mãos unidas e sentir um calorzinho no peito.

    Eu podia me acostumar com isso.

    Justin abriu a porta de trás do carro tirando de lá um violão guardado em uma capa preta, olhei confusa pra ele que apenas deu de ombros e me levou pra dentro do bar, como ele disse o lugar estava razoavelmente cheio, havia poucas pessoas espalhadas pelo local que parecia com aqueles bares de faroeste, tinha até cabeças de boi na parede, mesas de madeira redondas e banco com estofado de couro, havia um pequeno palco no centro onde uma mulher vestida de vaqueira cantava, e bem.

 Gostou? – perguntou ele, me guiando até uma mesa um pouco distante do palco onde eu reconheci Alice sorrindo pra mim, ela estava linda – isso parece ser genético. – vestia um vestido branco com uma sandália de salto preto, linda como eu disse. Percebo que na mesa dela havia três pessoas, dois homens e uma mulher, sentir minha mão tremer, Justin apertou ela tentando me conforta, e estranhamente eu relaxei.
 Finalmente! – disse Alice, correndo pra me abraçar e me fazendo saltar do Justin que fez careta.
 Alice você podia ser menos Alice? – repreendeu ele, bagunçando o cabelo dela que fez careta batendo na mão dele que riu.
 Não idiota. – xingou correndo pra mesa onde um dos homens olhava tudo rindo.  Deixe-me apresentar. – falou animada.  Esse é Daniel. – a pontou pro homem de cabelo preto e olhos incrivelmente azuis, ele sorriu e acenou com a cabeça, fiz o mesmo.  Ele é meu namorado. – completou beijando ele.
 Por favor, queridinha, sem demonstração de afeto aqui. – disse o outro homem, de cabelo loiro e olhos pretos, com uma voz um pouco afeminada, Alice revirou os olhos.
 Esse é Alex, meu amigo gay. – disse, dando língua que revirou os olhos e me olhou, quer dizer me analisou me sentir um ratinho de laboratório.
 Homossexual, saiba que posso te processar por preconceito. – disse rindo.  Você é a garota que surtou não é? - perguntou, arfei constrangida.
 Alex! – repreendeu Alice dando um tapa na cabeça dele que revidou, parecia aquelas briguinhas de jardim de infância.
 Você é um idiota! – rosnou Justin.
 Também te amo Justin. – disse Alex rindo.
 Essa é Clara. – continuou Alice ignorando Alex que fazia careta pra ela.  Minha irmã. – sorri pra loira linda a minha frente, que apenas bufou e me ignorou completamente.
 Não ligue, ela é legal assim mesmo! – debochou Alex.
    Justin puxou uma das duas cadeiras vazias, me sentei, mas ao contrario do que pensei, ele não se sentou ao meu lado.
 Aonde vai? – perguntei, me sentindo ridícula. Ele riu.
 Tocar. – respondeu, e então eu percebi que a mulher vestida de vaqueira não estava mais cantando, o palco estava vazio.
 Você toca? – perguntei chocada, ele sorriu abertamente e puxou o violão.
 Muito bem! – disse Daniel, e então percebi que todos da mesa nos olhavam.
 Você vai vê Bella. – falou Alice animada.
 Até depois. – disse Justin beijando minha cabeça, sorri envergonhada.
  Justin foi em direção ao palco e conectou seu violão ao aparelho que tinha lá em cima, se sentou em um banco e sorriu pra nossa mesa.
  Gostoso. – ouvi Alex murmura, ri dele.
 Só que não é pra você queridinho. – debochou Alice abraçada a Daniel.

   Alex deu língua pra ele e então começou a tocar uma musica, linda, olhei pro palco onde Justin estava sorrindo pra mim, ele olhava diretamente pra mim, me senti envergonhada, mas incapaz de desviar o olhar. Justin começou a cantar uma musica que eu conhecia bem, you and me, sua voz era tão linda e doce que eu me sentia enfeitiçada. A cada nota ele se entregava mais e mais a musica, mas nunca desviava o olhar, sempre me olhava e eu sorria boba pra ele, era como um imã, eu não desviava ele não desviava e então o bar sumiu tudo, só havia eu e ele ali e mais ninguém.

   Pela primeira vez na minha vida.

CONTINUA...


 5 COMENTÁRIO? E EU CONTINUO.

RECOMENDA A FIC? 

Notal Final: Oi anjinhos da Daay, estou magoada com vocês, cara como eu só consegui 3 comentarios nas DUAS FICS? Vou dá um tempo em fatal atrranction por conta disso, desculpa, mas isso desanime qualquer pessoa. COMENTE POR FAVOR OU EU VOU TER QUE PARAR DE POSTAR ESSA, E PROVAVELMENTE EXCLUIREI O BLOG ):

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6 comentários:

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