10 março 2013

1° Capitulo - Only Hope | Primeiro Toque.

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Nota Inicial: Primeiro capitulo postado, espero que gostem. Recomendem o blog clicando em "Tweettar" aqui ao lado, vamos faça isso por mim? *-* ~carinha do gato de botas~ Hum, sigam o blog clicando em "+follow" que aparece, vamos consegui 30 mesninas pro blog?. POR FAVOR AMORES? Obrigada, e boa leitura ;*

Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa.- Caio Fernando Abreu.




“– Vamos gracinha”...
– Por favor, me deixa!- disse desesperada
– Prometo não te machucar... Ainda! – falou ele rindo”
– NÃO! – gritei ofegante
    Acordei como sempre me acordava, suada e chorando.
    Ótimo!
    Olhei para o criado mudo, ao lado da cama para checar o relógio: 03h26min, já imaginava como sempre me acordava antes do relógio desperta, e para piorar nunca conseguia voltar a dormi.
    Isso explica as olheiras.
    Peguei minha cartela de cigarro e o isqueiro que sempre ficava no criado mudo e acendi puxei a fumaça com tanta força, sentindo ela entra no meu organismo, faz mais ou menos uns seis anos que fumo, minha “mãe” odeia isso e meu “pai” também, principalmente a Dona Santina, como medica ela odeia ver a “filha” dela estragando seus pulmões, palavras dela, mas pra mim tanto faz, todos iremos morre mesmo, só estou antecipando.
    Levantei-me indo para a sacada do meu “novo” apartamento, faz mais ou menos 2 semanas que me mudei de casa, e estou em um de novo na faculdade, digo de novo, pois esse já é a terceira faculdade em que entro, eu sei, estranho né, mais sempre ocorre um problema com a “garota intocável” um apelido que colocaram em mim.
   Hilário.
    Hoje é exatamente meu primeiro dia de aula, em pleno Julho, perde muita coisa, mas não me preocupo, se eu te vir sorte me adapto rápido com a faculdade. Quero dizer, me distancio o mais rápido possível, para não ser notada.
Priiiiiiiiiiiiiiiim.
    Entrei em casa e fui desligar o despertado.
— Atrasado de novo. – sorri sem humor para o despertado, que marcava seis horas.
   Tomei meu banho, coloquei uma jeans e meu casaco cinza com capuz e meu all star, e sai rumo ao meu destino.
    A faculdade não era nenhum monstro na verdade, as pessoas pareciam normais, bom, pelo menos comparado a mim sim. Andei pelos corredores, onde graças a Deus, não estava muito movimentada, fui pelos caminhos mais distantes possíveis de alguns alunos que ainda estavam por lá, fui direto uma sala com uma porta de madeira que havia uma placa onde liasse: COODERNADORIA.
   Respirei fundo e entrei, rezando que não houvesse nenhuma pessoa do sexo masculino por lá.
    Azar.
    Nunca disse, mas minha sorte é péssima, quando entrei dei de cara com um garoto, alto comparado a mim, na faixa de uns 19 anos, ele estava de brusco conversando com uma senhora, minha vontade de ri veio rápido, a cena era hilária, uma senhora que devia ter uns 56 anos se derretendo por um “adolescente”, como disse hilário.
    O garoto parecia querer persuadi-la, e acho que estava conseguindo, me distanciei o máximo que pude a sala não era tão pequena ao ponto de me fazer ter qualquer contato com ele, a conversa parecia não ter fim, já estava desistindo, eles nem haviam me notado lá, sentei em uma das cadeiras que havia abraçando minha mochila.
— Eu sei Sr. Bieber, mais como você entrou o programa de calouro é seu dever ajudar à novata. – estremeci essa novata por acaso sou eu?
— Eu sei, mas em pleno Julho, por que aceitaram uma aluna tão tarde, já estamos terminando o primeiro semestre e entrando no próximo. – pelo tom de sua voz ele parecia com raiva.
— Eu já lhe disse, ela é filha de uma amiga muito próxima do diretor. – O.K confirmado, sou eu mesma.
— Isso é injusto com os demais alunos. – disse ele socando de leve a bancada, estremeci.
   Um inimigo. Que maravilha.
— Como ela se chama? – Ótimo, agora ate meu nome ele vai saber.
— Deixe me ver. – disse ela mexendo em um dos papeis espalhados. — Err... Isabella...Isso...Isabella Stewart.
   Prazer pessoal.
   Abaixei minha cabeça e respirei fundo, acho que fundo demais, não ouvia mais nada dos dois e resolvia levantar a cabeça, me arrependi logo, pois os dois estavam me olhando.
— Err... Oi. – disse sem jeito.
— Um momento, senhorita? – disse a senhora com a sobrancelha erguida, limpe a garganta.
— Isabella, Isabella Stewart. – os dois arregalaram os olhos, o garoto saiu da sala sem dizer nada e a senhora sorrio, totalmente sem graça.
   Peguei meus horários, e segui meu caminho, totalmente sem direção devo acrescentar. Coloquei meu capuz pra cima, e abaixei minha cabeça, torcendo para ser invisíveis, as aulas ainda estavam acontecendo, por isso os corredores estava praticamente vazia, minha cabeça estava aérea, que nem percebi que estava sendo acompanhada, virei assustada, e acabei escorregando no chão, que por piado do destino estava molhado. Ele então me segurou, não entendi como, ou o porquê, mas não senti nada, aquele medo que sempre tenho quando alguém, especificamente do sexo masculino, me toca, não senti com ele, nada, só uma corrente elétrica, sei lá, como se uma eletricidade visse dele e passasse para mim.
— O que pensa que esta fazendo? – falei puxando o braço que ele segurava e levando ao meu peito, me abraçando.
— Eu? Garota eu te salvei, e você me trata assim? Francamente. – falou ele debochado.
— Salvou? Garoto por sua causa eu quase cair. – falei irritada, ele começou a sorri.
    Não sei o que esta acontecendo comigo, nunca em toda minha miserável vida eu quis chamar a atenção, sempre quis ser invisível, e agora eu estou aqui, no meio do corredor discutindo com o garoto que agora apouco estava-me “insultando” não diretamente, mas não gostei do jeito que ele falou.
   O.K!
   Ele me olhou com um sorriso idiota nos lábios, bufei e continuei andando.
— Ei, espera! – o infeliz gritou e veio correndo ao meu encontro. — A senhorita não é a novata?
— Pelo que você percebeu lá dentro, sou eu mesma. – disse fria, ele ergueu a sobrancelha.
— Wow, pera ai, o que te fiz?
— Olha eu sei que você não quer me ajudar, e sabe de uma coisa eu ate agradeço. – disse rapidamente e me virei.
    Quando estava a dar um passo, ele segurou meu braço, e me fez olha-lo, me perdi naquele par de olhos cor de mel, e novamente seu toque me fez sentir uma corrente elétrica, olhei assustada para ele, nunca depois do que me aconteceu eu deixei homem se quer me tocar, nem meu pai conseguia, eu era adotada, mas confiava nele, mas se tentasse eu pirava, eu surto sempre que algum homem me toca, mas com ele esse garoto é diferente, e sinceramente isso me assusta.
    Antes de falar alguma coisa, o sinal começa a tocar e eu sinceramente comecei a me desesperar, puxei meu braço e sai correndo.
    Como disse antes, sou uma azarenta.
     Acabei esbarrando em um garoto, repito garoto, cai no chão, mas antes de perceber o que aconteceu, o garoto se abaixou e sorrindo malicioso pegou em meu braço.
— Oi gracinha, na próxima olha por onde nada. Chamo-me Mike e você?
Flash Back
    Sai correndo pelos setores do supermercado com minha mãe gritando atrás de mim para parar, mas eu só tenho seis anos, e esse local e grande, vou corre.
    Corri feita louca, olhai para trás para vê se mamãe ainda vinha, e lá estava ela, toda descabelada correndo atrás de mim, só pensei uma coisa.
    Corre mais.
    Mais quando olhei para frente de novo e acabei esbarrando em uma pessoa, vou direto pro chão.
    Doeu muito.
    A pessoa que esbarro em mim se abaixou e segurou meu braço, e sorriu pra mim.
— Oi gracinha, se machucou? – balancei a cabeça negativamente. Menti — Na próxima é melhor olhar por onde nada não é? – balancei a cabeça em sinal que sim, ele sorriu e me levantou. — Me chamou Fernando e você linda? – sorri.
Off Flash Back.

Pov. Justin

   Não estava gostando nada de ter que ajudar uma novata, que entra em pleno Julho, só por que e filha de uma das amigas do diretor, mas pelo que sei nem filha de verdade ela é, é adotada, mas isso não vem ao caso, estou puto porque, por causa dessa garota, não vou poder me encontrar com a gostosa da Cristina.
   As aulas na faculdade são cansativas, faço faculdade de medicina, por sonho de minha mãe, Pattie, e por indicação do meu pai, Jeremy, por isso preciso “relaxar” às vezes, principalmente agora que estou quase me formando
   Droga.
   Até tentei persuadi a coordenadora com meu charme, aquela velha sempre teve uma queda por mim, estava na hora de usa-la, não que eu me ache nem nada, mas vamos dizer que as garotas simplesmente se derretem por mim.
   Quando estava na coordenadoria usando do meu charme, por ironia do maldito destino a tal novata aparece deixando a mim boquiaberto, a garota era super. Gostosa, cabelos longos castanhos, olhos também castanhos, a boca vermelha e bem carnuda, seu corpo era pequeno mais era perfeito, um ima para a perdição. Sai da sala envergonhado, afinal estava falando dela, e ela ouviu tudo.
    Fiquei do lado da coordenadoria esperando por ela.
    Quando ela saiu, ela nem me percebeu, colocou seu capuz pra cima e abaixou a cabeça, mais por que, ela é linda, minha vontade era de arrancar aquele capuz e dizer que ela era linda e não devia se esconder assim, ela andava pelos cantos dos corredores, que naquele momento estava vazia, comecei a acompanha-la, mas ela não havia percebido minha presença, quando percebeu se virou rapidamente e quase escorregou no piso molhado, mais a segurei pelo braço, e algo inexplicável aconteceu comigo, minha mão formigou e foi com se uma corrente elétrica passe por nos, acho que ela sentiu o mesmo, pois me olhou assustada, e puxou seu braço se abraçando, como por um modo de se defender.
— O que pensa que esta fazendo? – ela parecia zangada.
— Eu? Garota eu te salvei, e você me trata assim? Francamente. – falei debochando.
— Salvou? Garoto por sua causa eu quase cair. – ela falou irritada me fazendo ri, bem não era esse tipo de reação que desperto nas garotas, aquilo me intrigou.
    Ela olhou para mim com um olhar assassino, que a deixou mais linda e sexy, bufou e saiu andando.
    Por quê?
— Ei, espera! – gritei e corri para perto dela — A senhorita não é a novata?
— Pelo que você percebeu lá dentro, sou eu mesma. – ela me disse fria, ergui a sobrancelha e perguntei a coisa mais idiota do mundo.
— Wow, pera ai, o que te fiz? – eu sei o que fiz, mas ela zangada é tão linda.
— Olha eu sei que você não quer me ajudar, e sabe de uma coisa eu ate agradeço. – ela disse rapidamente e se virou, não ela não iria me deixar.
   O que eu pensei?
    Mas antes dela dar um passo segurei seu braço, não sei o porquê, mas ela era uma ima, e a mínima distancia me deixava... Angustiado? A fiz me olhar, seu olhos eram lindos, ela me olhava e simplesmente me perdi ali, e novamente toca-la me fez voltar aquelas sensações tão novas para mim, mas também tão fascinantes, ela me olhou assustada, não entendia o por que.
    Mas antes de dizer algo o sinal começou a tocar e ela saiu correndo me deixando sem entender nada, resolvi ir atrás dela.
    Quando cheguei havia um tumulto, uns montões de pessoas faziam um circulo em volta de algo que estava acontecendo, fui entrando e pedindo passagem, quando vejo a cena mais chocante para mim, Isabella estava no chão em posição fetal, com os braços em volta dos joelhos e gritava, chorava, aquilo de alguma forma me atingiu, olhei ao redor e vi o Mike perto dela, a raiva me subiu.
— O QUE DIABOS VOCÊ FEZ A ELA SEU MERDA? – gritei o puxando pelo colarinho da camiseta, ele me olhou assustado.
— Eeeu? Nada, eu juro Justin, eu sem querer esbarrei nela e ela começou a chorar, ele é louca! – meu sangue ferveu, e por raiva o empurrei para parede e segurei em seu pescoço.
— Me escute bem, nunca mais a chame assim. – disse baixou mais com um tom ameaçador. — Escutou bem, Mike? – o saltei e ele caiu no chão, puxando o ar com força, ele apenas balançou a cabeça em sinal positivo.
    Virei para olhar Isabella que ainda estava do mesmo jeito, as pessoas agora olhavam para mim e para Mike assustada, admito que ate a mim assustou, nunca me senti tão atingido quando a vi assim, como se eu tivesse que a protegê-la, olhei para ela e a cada lagrima que escorri em seu rosto, meu coração se apertava mais, fui indo em direção a ela, mas a diretor que ate aquele momento não havia percebi a presença me impediu.
— Sr. Bieber, é melhor não. – disse ele segurando meu braço
— Chamaram a família dela? – perguntou um professor que estava por perto.
— A família dela não mora aqui são de Ohio. - disse a diretor. — Acho que devemos esperar esse surto passar. - aquilo foi à gota d’ agua, como não iriam fazer nada, me saltei do diretor e fui em direção a ela, sua cabeça estava baixa, seu gritos de agonia me machucavam.
— Bella? – chamei baixinho, ela levantou a cabeça seus olhos estavam vermelhos, ela então parou de gritar. — Tudo bem, estou aqui. – comecei a me aproximar dela, segurei suas mãos que estavam tremulas e a puxei, deitando sua cabeça no vão do meu pescoço, ela soluçava , começou a se acalmar, as pessoas que assistiam ficavam perplexas, depois dela se acalmar, a enfermeira a tirou de mim, e a levou a enfermaria de lá.
   Não entendia mais nada, segui para sala com todos me olhando estranho.
— Justin... err.. Obrigada. – ouvia a voz de do diretor atrás de mim, me virei e o olhei.
— Não fiz nada de mais, diretor. – disse seco, ainda estava zangado com a conduta dele, como ele preferia deixar o “surto” dela passar.
— Sr. Bieber, você não entende, Isabella sofre de Androfobia* e Afefobia*, ela simplesmente tem medo de ser tocado por homens. – aquilo me chocou, olhei para ele sem entender.
— Mas... como? – perguntei confuso.
— Seus pais adotivos nunca me disseram só me informaram dessa fobia e o que acontece caso é tocado por homens. – ele disse simplesmente.
— Mas? ... Como? ... Eu? – estava tão confuso que não consegui formular uma pergunta.
— Não sei dizer como você conseguiu esse feito. – ele disse e tocou em meu ombro. — Mesmo assim obrigada rapaz, terei que informa a família dela. – e saiu, me deixando no meio do corredor, sem entender o porquê dela não surta quando eu a toquei.

CONTINUA...



RECOMENDA A FANFIC?

Nota Final: O primeiro capitulo postado, bem essa fic de inicio terá apenas 10 capítulos  mas tudo vai depender do que vocês meus leitores vão achar, então comentem (: Obrigada mesmo vocês que nunca deixam de comentar serio, obrigada mesmo. Muita coisa vai acontecer, mas vou avisando essa fic é muito melosa *o*

Obs: *A Androfobia é o medo anormal de homens *Afefobia é o medo exagerado de ser tocado, seja sexualmente ou não.
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5 comentários:

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