26 março 2013

7° Capitulo - Only Hope

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A dor é inevitável, o sofrimento é opcional... E com certeza, o que não me mata, me fortalece.


Alguns meses depois...


Bella pov.

Eu estava namorando, sim, a garota estranha, cheia de traumas e cicatrizes estava namorando, e era nada mais nada menos que o menino mais lindo do mundo.

Era um pouco irreal pra mim, era como se a qualquer momento eu acordasse e estaria novamente naquele inferno. Bom, Alice pirou com a noticia do nosso namoro, Alex fez pouco caso dizendo já saber que isso ia acontecer e Daniel apenas me desejou felicidades, eu descobrir que tinha feito amigos, o que era incrível. Era estranho ainda andar pelo corredor da faculdade abraçada ou de mãos dadas com Justin, que sempre era fofo e romântico, comigo. Descobrir com o passar do tempo que a irmã de Alice era afim do Justin, não vou negar que aquilo me deixou chateada, mas se eu conseguia aguentar as provocações de Cristina, eu conseguia aguentar a paixonite de Clara, Cristina era outro problema, no primeiro dia em que eu e Justin aparecemos em publico ela literalmente surtou.

Flash Back on.

Justin tinha insistido, quase me obrigado, a permitir que ele me levasse a escola, sempre com a mesma desculpa que éramos namorados e namorados faziam isso, eu simplesmente concordava mesmo sabendo que ele tava blefando, tá, eu nunca namorei e estava aprendendo agora a beijar...

Não precisa disso tudo. – murmurei saindo do apartamento. Ele riu, o meu sorriso favorito, e abriu a porta do carro pra mim, deu a volta e entrou no banco motorista, me dando um selinho e acariciando minha bochecha.
Tudo pra minha namorada. – ele riu, sentir minha bochecha esquentar.

Quando chegamos no faculdade, eu me sentia aqueles ratinhos de laboratórios sendo analisado por um bocado de médicos, todos da faculdade nos observava, Justin fazia questão de me abraçar, e eu me sentir pequenina com todos aqueles olhares em mim, mas um se destacou entre todos, olhos castanhos que queimavam de raiva na nossa direção, Cristina nos analisava, e eu já estava ficando nervosa com aquilo tudo.

Justin vamos logo. – murmurei, ele assentiu sabendo por que e fez questão de me levar até a sala de aula. Mas eu vi quando Cristina entrou junto com a gente, o corredor estava razoavelmente cheio.

Depois do meu surto, ninguém se aproximava de mim, o que era bom.

Ora só. – ouvi sua voz enjoada atrás de nos, e contra vontade eu e Justin nos viramos, Cristina estava linda, com uma saia branca e blusa igualmente branca e seus cabelos loiros soltos desciam ate sua costa.
O que quer Cristina? – perguntou Justin com a voz entediada. Ela olhou pro Justin e depois pra mim, e gargalhou no meio do corredor, as pessoas começavam a se aglomerar parar vê o que acontecia, apertei o braço do Justin.
Está fazendo caridade amor? – perguntou ela ironicamente. — Por que pra você esta com essa maluca só com caridade mesmo. – debochou. Eu já havia sido humilhada de diversas formas, mas aquilo era diferente, era cruel até pra ela.
Escute bem o que digo Cristina. – começou Justin com a voz baixa, mas ameaçadora, ela arregalou um pouco os olhos, mas não perdeu a pose de “poderosa”. — Você, e ninguém, tem nada a ver com meu relacionamento com Bella, e ai de você se fala dela assim perto de mim de novo Cristina, eu não preciso fazer caridade por ela, ao contrario de você uma garota fútil que não aceita um não, você sim precisa de uma “caridade”. – falou ele serio, Cristina engoliu em seco, e me olhou com ódio, as pessoas que viam a cena murmuravam baixo e riam dela. — E mais uma coisa, não me perturbem mais. – completou, me abraçando pelo ombro e me guiando ate a sala.

Flash Back off.

Depois desse dia Cristina não falou mais nada, claro, ela não deixava de saltar sua piadas e provocações. Bom, Fernando nunca mais me ligou, e eu estava ficando apreensiva com esse sumiço dele, mas eu não queria ir embora, não sabendo dos meus sentimento por Justin, não agora. Então por esse motivo, meus pais não ficaram sabendo do reaparecimento dele, o que eu achava que eia ficar assim.

Vamos Bella? – ouvi a voz do meu anjo atrás de mim, enquanto eu organizava meu materiais dentro da mochila, me virei dando de cara com ele. Justin estava lindo – novidade. – estava com uma calça jeans clara, camisa de manga longa e supra azul, seu cabelo estava aquela desorganização de sempre, e meu sorriso estava nos lábios dele. Ele riu de mim, que obviamente parecia uma idiota admirando meu namorado, e me puxou pela cintura aproximando nossos corpos e rapidamente cobriu meus lábios com o seus.

Eu nunca me cansaria de beija-lo, era a melhor coisa do mundo. Sua língua contornando meus lábios entrando em minha boca e explorando lá dentro, o gosto de menta que ele tinha e suas mãos grandes que apertava minha cintura, era definitivamente a melhor coisa do mundo, quando o ar faltou separamos entre selinhos e mordidas, sim, eu aprendi a morde.

Esta pronta? – perguntou ele, assentir abobada, ainda estava zonza com o beijo.

Era sempre assim.

Ele riu, e me puxou pra fora da sala, era fim de aula e de semana também, o corredor estava praticamente vazio.
Estava pensando. – Justin começou, chamando minha atenção.
Você pensa? Que progresso. – ri, ele revirou os olhos.
Que tal domingo você ir conhecer minha família. – deu de ombros, arregalei os olhos parando no meio do corredor, Justin virou e me olhou confuso. — Bella? – me chamou, pisquei muitas vezes focando em seu rosto.
Você esta brincando não é? – ri nervosamente, ele revirou os olhos e afastou o cabelo do meu rosto e beijou a ponta do meu nariz, ele sempre fazia isso quando queria me acalma, e sempre funcionava.
Bella respira. – falou ele acariciando meus cabelos.
To tentando. – murmurei entre dentes, ele gargalhou alto e beijou meus lábios.

Assim não dá pra respirar.

Não precisa disso, você sabe. – disse ele, puxando meu braço e me forçando a andar.
E se eles não gostarem de mim? – perguntei nervosa, uma coisa era certa, seu pai não ia nem poder chegar perto de mim, e eu não queria surtar na frente da família do meu namorado.
Eles vão te adorar. – riu, me abraçando e beijando meus cabelos, chegou perto do meu ouvido e sussurrou: — Assim como eu. – ri bobamente.
Eu não sei. – disse incerta.
Pensamos nisso depois, ok? – perguntou, abrindo a porta do seu carro.
Ok. – respondi entrando.

Chegamos ao meu apartamento rapidamente, Justin estacionou o carro ao lado, mas não o desligou, franzi o cenho, ele sempre entrava e ficava a tarde comigo, o que rendia muitos beijos e as coisas sempre esquentavam, mas eu sempre o afastava e ele sempre aceitava.

Não vai entrar? – perguntei sem contar a tristeza na minha voz, ele se inclinou e beijou meus lábios de leve.
Desculpa Bells, hoje não vou poder ficar, prometi a Jazzy que ia leva-la ao parque. – falou ele entortando a boca. Sorrir e assentir, eu não conhecia a família dele, mas sabia quem era quem na família dele, Jazzy era a menina mais linda e fofa que eu já vi, beleza era genético mesmo.
Ta bom. – ri, beijando seus lábios. — Divirta-se. – acrescentei, ele fez uma careta fofa.
Queria que fosse. – fez bico, ri mais ainda.
Quem sabe outro dia.
Quem sabe nada, outro dia sim! – ele falou decidido me fazendo revirar os olhos. Sair do carro, e esperei que ele desse partida, assim que não vi seu carro entre no apartamento dando de cara com Antônio.
Oi. – sorrir, ele acenou e me chamou com o dedo, franzi o cenho e fui.
A senhorita tem visita. – ele falou e sem deixar que eu falasse algo continuou. — É seu pai, por isso deixei que entrasse. – acrescentou, e se virou pra atender outra moradora, confusa fui em direção aos elevadores.
  
O que meu pai estava fazendo aqui? Por que ele não me avisou nada. Bom, isso era típico dele mesmo. A porta do elevador se abriu e fui um pouco apressada ate meu apartamento, estava ansiosa pra vê-lo, mas assim que abrir a porta todo meu corpo paralisou sentado no meu sofá estava ele, meu monstro.

Fernando não mudou em nada, continuava do mesmo jeito que lembro há quatro anos, ele olhou pra mim com seus penetrantes e maldosos olhos verdes e sorriu malicioso.

Olá Bella. – falou sentir ânsia assim que ouvi aquela voz que tanto me enojava, me virei rapidamente pra sair dali e correr o mais longe possível dele, mas assim que virei dei de cara com um homem negro enorme me olhando com raiva, engoli em seco e fui empurrada com força pra dentro. Eu sentia o chorou vindo, meus olhos estavam ardendo, minha garganta fechada e meu corpo todo tremiam e suavam.

Co-como? – murmurei gaguejando, abraçando meu corpo e olhando pro homem que destruiu minha vida uma vez.
Vamos deixar essa parte de “como me encontrou”, por favor. – falou ele com a voz entre deboche e tedio. — Mas olhe você. – aumentou a voz levantando e se aproximando de mim, dei um passo pra atrás sendo parada pelo cara. — Continua linda e deliciosa como antes. – sussurrou acariciando minha bochecha, sentir as lagrimas descer rapidamente pelo meu rosto, eu queria correr o mais longe que eu conseguisse. — E chorona também. – acrescentou revirando os olhos.
O que você quer? – perguntei baixo, eu queria que aquilo fosse um pesadelo, eu precisava que fosse.
Você sabe muito bem o que quero. – ele riu. — Você! – apertou minha bochecha.
Deixe-me em paz. – quase gritei, puxando meu rosto.
Você fugiu de mim uma vez Bella, e eu não gostei nada disso. Sabe como foi difícil te encontrar? – perguntou retoricamente, engoli em seco. — Não vou deixar que escape de novo. – disse agora sem toda a ironia na voz, ele falava serio.
Eu não vou com você. – falei, pela primeira vez decidida. Ele gargalhou alto.
Sabe esse cara aqui. – apontou pro grandão atrás de mim. — Esse é John, ele é um dos muitos caras que me ajudam. – falou. — E sabe não iriamos querer que nada acontecesse com seu adorável namorado não é mesmo? Como ele se chama mesmo? – estralou a língua no céu da boca pensando. Meus músculos ficaram tenso. — Ah! Justin Bieber. – falou rindo, arregalei os olhos.
Não faça nada com ele. – me desesperei.
Não vou fazer nada querida. – disse tocando minha bochecha. — Se você voltar comigo. – completou beijando meu rosto, sentir vontade de vomitar.
Eu não queria voltar pro meu inferno, há tanto tempo eu me livrei de lá, mas se eu não fosse Justin iria sofrer com as consequências, e uma coisa que Fernando era bom era em vingança, suspirei alto sentindo meu pulmão doer, minha garganta travar.

Eu não tinha escolha.  

Eu vou. – suspirei, abaixando a cabeça. — Por favor, não faça nada com ele. – murmurei.
Não farei. – disse. — Sentir saudades de você linda. – murmurou ele no meu ouvido, fechei os olhos com força. — Te dou dois dias Bella, esteja no aeroporto as oito da noite em ponto, se não... – não completou, mas não precisava, ele então saiu.

Sentei-me no chão, chorando tudo que estava engasgado em mim, eu voltaria pro meu inferno, mas valeria a pena, se isso significava que Justin estaria bem, valeria muito a pena.

CONTINUA...


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-V-

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Nota Final: Olá meu anjos, tô feliz, capitulo anterior teve 10 comentários \o/ o maior na historia de Only Hope. Obrigada de coração, quem sempre deixa sua marquinha aqui, mesmo que anonimamente, saiba que eu amo vocês! Isso me incentiva. Então capitulo tenso né? Pois bem, no capitulo anterior eu disse que iria ser 10 capítulos  mas não sei não, acho que vai ser mais um pouco... E amanha todos saberão o que aconteceu com Bella, vou avisando, preparem os lencinhos, o babado é triste. Vamos comentar esse capitulo, mereço né? Ah!!! Gente recomendem a fanfic, tragam amigas suas Beliebers pra Only Hope... Obrigada a todas que estão comigo... E vou dizendo que já estou com projeto novo de fanfic, quer dizer tenho duas historias... acho que vocês vão gostar. Pessoal sigam o blog, é fácil e não precisa ter um blog, usem contas do google, vamos gente! Por favor.
Beijos, até amanha, e comentem muito... NÃO cai o dedo e alegra meu tum-tum.

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